Desde cedo que soube qual o curso que queria frequentar, tinha uma universidade em mente e nada me fazia mudar de ideias, tinha a certeza que era isto e não tinha qualquer dúvida, a única coisa que andava às voltas na minha cabeça era uma só interrogação, praxe, ou anti-praxe?
Mal soube os resultados da minha candidatura coloquei os resultados no facebook, à semelhança de muita gente, e choveram pedidos de amizade de alunos dessa universidade, inclusivamente fui adicionada a alguns grupos de alunos desse mesmo curso e aà aproveitei para tirar algumas das minhas dúvidas para tentar clarificar as ideias.
Em conversa com algumas pessoas expliquei o meu verdadeiro receio e um aluno pôs-me em contacto com o presidente da comissão de praxe a quem expliquei o meu problema.
Decidi dar uma oportunidade à praxe e logo no segundo dia queria desistir, demasiada pressão e stress para mim. Faltei dois dias para por as ideias em ordem e decidi continuar.
É certo que nem todos conseguem saber ou lembrar-se de quais são os caloiros com problemas, para dizer a verdade são humanos, chorei muitas vezes com o stress e a pressão, faltei por não ter cabeça sequer para ir mas regressei sempre.
Há praxadores que sempre foram cinco estrelas comigo e há os outros com os quais não me identifico, mas não encontrei nenhum praxador revoltado por vingança com a mania que tem o rei na barriga com vontade de fazer os caloiros pagar pela vida miserável que teve.
Para dizer a verdade não me lembro do momento preciso em que aquela pequena bola de pelo passou a viver connosco, só sei que foi o gato mais asseado e calmo que tive, o tobias. Infelizmente a estrada levou a melhor e fiquei sem ele passado um ano.
O noddy, a pipoca e a luna cresceram e a famÃlia voltou a aumentar, passaram a ser seis com os novos membros, o patinhas, a patuda e a preta . A estrada voltou a ganhar e levou a preta para junto do tobias.
Meses depois a patuda ficou doente e não houve nada a fazer, foi para a beira dos seus amigos miaus.