PRAXES ACADÉMICAS
Já que esta polémica acerca das praxes teima em não desaparecer e por certo vai demorar a acalmar deixo a minha opinião como 'bicho' que sou.
Desde cedo que soube qual o curso que queria frequentar, tinha uma universidade em mente e nada me fazia mudar de ideias, tinha a certeza que era isto e não tinha qualquer dúvida, a única coisa que andava às voltas na minha cabeça era uma só interrogação, praxe, ou anti-praxe?
Mal soube os resultados da minha candidatura coloquei os resultados no facebook, à semelhança de muita gente, e choveram pedidos de amizade de alunos dessa universidade, inclusivamente fui adicionada a alguns grupos de alunos desse mesmo curso e aí aproveitei para tirar algumas das minhas dúvidas para tentar clarificar as ideias.
Em conversa com algumas pessoas expliquei o meu verdadeiro receio e um aluno pôs-me em contacto com o presidente da comissão de praxe a quem expliquei o meu problema.
Decidi dar uma oportunidade à praxe e logo no segundo dia queria desistir, demasiada pressão e stress para mim. Faltei dois dias para por as ideias em ordem e decidi continuar.
É certo que nem todos conseguem saber ou lembrar-se de quais são os caloiros com problemas, para dizer a verdade são humanos, chorei muitas vezes com o stress e a pressão, faltei por não ter cabeça sequer para ir mas regressei sempre.
Há praxadores que sempre foram cinco estrelas comigo e há os outros com os quais não me identifico, mas não encontrei nenhum praxador revoltado por vingança com a mania que tem o rei na barriga com vontade de fazer os caloiros pagar pela vida miserável que teve.
Nunca me obrigaram a fazer nada, se mo fizessem eu própria pegava nas minhas coisas e virava costas, acho que depende de cada um agir de acordo com a sua cabeça e dos seus ideais porque não é por isso que vai ser excluído e posto de parte. O que coloca as pessoas de lado são outros parâmetros que nada têm a ver com a praxe, são as bebedeiras que uma pessoa não apanha, as saídas frequentes a que uma pessoa não vai, e por aí adiante.
Não tem cabimento nenhum generalizar porque cada caso é um caso, se eu não fosse assim não teria problema nenhum com a praxe.
Não tenho problema nenhum em berrar a plenos pulmões pelo meu curso nem a encher...
Ainda não acabou mas se tive forças para aguentar até agora é ir buscar mais algumas para aguentar até ao fim.
Tenho uma madrinha fantástica para me apoiar e só não tenho padrinho porque fui burra...
Um obrigada aos seres humanos espetaculares com quem me cruzei.
2 comentários
Partilho da tua opinião completamente! Cada caso é um caso se formos a generalizar tudo na vida estamos tramados.
ResponderEliminarBeijos
http://my-diary-in-pink.blogspot.pt/
Gostei da parte da madrinha fantastica :D <3
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